ATENÇÃO: Esse livro é o segundo volume do mangá Bakuman, confira o primeiro aqui,
esse post contém spoilers do volume anterior.
Roteiro: Tsugumi Ohba
Arte: Takeshi Obata
Editora: JBC
Conferimos no volume anterior que Mashiro e Takagi são colegas de classe que não se falam muito até que Takagi encontra um caderno esquecido por Mashiro e percebe que ele desenha muito bem. Os dois então se reúnem para se tornarem os melhores mangakás do Japão, e querem ter um anime no ar até os 18 anos. Acompanhamos sua luta para aprimorar o trabalho e sua decisão de tentar publicar na mais visada revista, a Shonen Jump.
Como vimos no final, os dois terminaram uma história e marcaram um encontro com um editor da revista, e o segundo volume começa de onde o outro parou. Nervosos, os dois encontram com Hattori, um editor que ao mesmo tempo que os incentiva, também aponta algumas mudanças. Os dois deixam as páginas com ele, para que os inscreva em uma concorrência interna da revista, e se preparam para melhorar bastante e conseguir logo uma publicação.
Gostei muito do primeiro volume de Bakuman, mas esse segundo me animou mais ainda. Fiquei com medo de que, desenhadas as primeiras páginas e tendo uma boa recepção, a história desandasse um pouco. Mas, o contrário aconteceu. Conhecemos mais sobre os personagens principais e somos apresentados a alguns novos, como Eiji Niizuma, um prodígio de 15 anos como mangaká, que já tem uma série prometida e se torna um tipo de rival para a dupla.
A relação de Mashiro e Azuki também se aproxima, e achei esse quadro hilário. O desenho foi tão bem feito que deixou muito clara o constrangimento e timidez que os dois sentem perto um do outro. Estou achando muito fofa essa interação e espero que só aumente.
Gostei muito de alguns pontos de diagramação no mangá que acabei não comentando no post anterior. No começo desse volume fomos apresentados aos novos personagens e reapresentados aos que já conhecemos e o mangá todo traz referências ao mundo do desenho, desde nome das ferramentas no índice à storyboards entre os capítulos.
O mangá me lembrou que eu queria ser uma escritora em uma parte da minha vida e desenhista em outra. Meu avô é desenhista industrial aposentado e ainda tem muitas coisas da época profissional guardadas: lápis, esquadros, compassos, etc., e eu adorava fuçar e conhecer mais sobre elas. O blog, inclusive é um eco desse sonho de escrever, e foi um espaço que achei para expressar o amor e interesse que tenho por esses assuntos.
Estou muito animada para continuar lendo essa série, e mesmo atrasando alguns minutos na publicação do segundo post, espero poder continuar postando todo dia. E vocês, estão gostando desses posts? Já leram o mangá? Não esqueçam de comentar :)
Boa leitura!